terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hoje acordei com uma grande duvida em mente, acordei com vontade de voltar a dormir e só. Não queria acordar dessa maneira tão brusca e gélida, isso me assusta. Vejo o tempo passar por mim e deixar marcas gravadas em meu peito, vejo o vento fraco e agradável  virar ventania e a melodia virar tenebrosa.
Quanto desanimo...
Não consigo mais escrever muito menos pontuar uma simples frase e acabo deixando ela cansativa demais e ilegível.
Resolvi sumir, deixar de lado tudo o que me faz mal, mas sem saber acabei me isolando de tudo o que me faz bem.
Criei um mundo imaginário onde posso dar dez centavos pro velho vendedor de sorrisos e cair na gargalhada. Aprendi a voar, e de vez em nunca encontro meus pés no chão.
É louco esse efeito que chega e me estonteia com seu charme e depois simplesmente me deixa só ...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um sonho acumulado.

Que mundo cruel era o de Rafael, tudo o que ele queria era ser ela, mas o destino não quis assim.
Certa vez, Rafael se imaginou com elas, isso foi um tanto anormal pra ele, Rafael gostava mesmo era deles. Elas iam ao delírio por Rafael, uma delas quis levá-lo pro motel.
Rafael tinha medo de se tornar uma aberração, porém nunca quis que seus sonhos fossem em vão. A cada noite ele sonhava estar ao lado de Pedro, mas Pedro gostava delas e não gostava nem um pouco deles. Era assim a vida de Rafael, um amor impossível e mais um sonho acumulado.
Um dia resolvi perguntar o porquê de sua felicidade, ele me disse que só bastava um olhar de Pedro e tudo estava bem, mesmo que quase sempre seu olhar era de desprezo.
Rafael nunca deixou de querer ser Rafaela, e Pedro nunca deixou de comer elas.