sábado, 11 de maio de 2013

Flor azul.


Sinto em te dizer, mas eu sei. Não adianta, seja qual for a tua mentira eu vou saber. Sei de ti. Sei deles. Não sou trouxa, me faço. Para que? Por quê? A verdade é que estamos vivendo uma mentira, uma mentira cabulosa.
Ser humano fingindo amar, ser humano fingindo acreditar.
Parece um labirinto sem saída onde podemos encontrar alguns escravos (os mentirosos). E uma única flor semeando. Semeando o que?
Dor?
Amargura?
Um dia esta dirá “basta!” para toda hipocrisia ao seu redor, e a tua mentira cairá junto ao teu pranto amargurado e com um toque de dor.
Não dor de amor, muito menos física.
Dor por ter sido desmascarada pelas tuas próprias mentiras semeadas em uma única – sem pétalas – flor azul da cor do sangue que tu carrega em veias.
Já que tudo em ti é improvável.
Já que tudo em ti é mentira.
- Gabriela Andrade