sábado, 2 de fevereiro de 2013

- Só. Se foi.


A noite foi longa, tive tempo o suficiente para pensar em ti. Tempo este que me proporcionou dor. Dor cicatrizada como os cortes mais profundos de meu tão frágil pulso. -pálido.
Tudo esta fora do encaixe novamente, normal. É janeiro, mês da dor.
Queria poder ter outra visão, aquela que a maioria costuma ter: Se foi para uma melhor.
Mas não é assim tão fácil, não para mim. Sinto como se algo me faltasse, como se não pudesse mais sentir a sua tão aconchegante presença. Obviamente, você se foi. Sem despedidas, sem avisos prévios. Só. Se foi.
Só me restaram lembranças. - lembranças de um passado encantador.
- A ultima, a melhor.
Embriagada - não só de álcool- de alegria. Enxerguei a sua aproximação, e como se algo me pedisse, corri ao encontro de seus braços, e, em forma de um abraço, disse o que queria dizer a tempos. Eu te amo:
- Vai para casa, esta tarde. - respondeu, foi então que, senti que tu me amava. - Gabriela Andrade.