quarta-feira, 21 de março de 2012

Menino do século xx.


Saudade chega de repente e permanece pra sempre. Não há palavras que possa amenizar essa dor. Não há presença alguma que me faça esquecê-lo. A cada segundo eu me lembro dele, a cada dia que passa falta mais dele. Seu sorriso lindo não sai da minha mente e as lagrimas pela falta desse sorriso também não.
Sua simplicidade e maturidade me fazem uma tremenda falta, seu cavalheirismo também. Cadê você meu caro amigo? Não enxergo aonde você se encontra, queria voltar a vê-lo e lhe dizer que não sei viver sem você. Será egoísmo de minha parte desejar mais dez segundos ao seu lado? Sua presença não era relativamente espetacular, mas a sua falta me deixa vazia...
Menino do século vinte eu sinto a sua falta e preciso de ti. Eu te amo tanto...

domingo, 11 de março de 2012

Silêncio


Cale-se! Minha cabeça dói! – Garota pequena gritou.
O espanto foi visível a todos, aquele grito fez o silêncio crescer e só se ouvia o barulho do vento.
Ela olhava pro teto, e depois pro chão.
[...] As lágrimas refrescavam sua pele quente e úmida.
Todos os seus mais singelos sentimentos se embrulhavam em seu coração.
“Amor com dor
Coração sem corretor
Saudade de alguém
Que um dia em meu coração se habitou”
Rabiscava o papel, não gostou da rima e muito menos do céu que se deparou ao abrir a janela. Ela estava assustada, acabava de descobrir que o silêncio sabia falar, ou pior, atormentava sua mente, pois já havia aprendido a gritar.  -Gabriela Andrade

domingo, 4 de março de 2012

Folha de papel.



                                                            Querida folha de papel,
 Resolvi  desabafar com você, você é a unica coisa que se importa de verdade comigo.
Sempre que preciso  desabafar você esta aqui, em branco esperando que eu escreva meus mais singelos sentimentos. Claro que as vezes, ou melhor, quase sempre não consigo tranformar-los em palavras. Porém, com a pequena e falha parte que solto para você, faz-me alívio tamanho e inexplicável
 Tem dias que você é uma simples folha de papel, já outros, uma amiga.
 Em você escrevo poemas
 Com pequenos versos de amor.
 Sem rima, sem sentido.
 Com dor.
 Em você descrevo sentimentos.
 Que não saberia falar.
 E com uma ou duas palavras
 Ja sei cantar.
 Consigo me dramatizar.
 E poucas vezes me animar.
 Querida folha de papel, me permita desabafar.
 [..]Escrevo cronicas de principes encantados e de um psicopata atormentado.
 Tem coisa pior do que ser um ser humano bizarro?
 Misturo coisas que não podem ser misturadas, canto canções não apropriadas,e durmo de madrugada.
 Folha de papel prometa-me que se manterar ao meu lado até eu amassa-lá e rasga-la? fazendo assim,
a sua inutilidade? Não quero ser egoista, mas eu sou a unica que pode rabiscá-lá, e ainda sim, se aproveitar 
de ti.
 Obrigada.  -Gabriela Andrade