sábado, 21 de abril de 2012

Hoje pela manhã.


    Hoje pela manhã, reparei que o Sol havia desaparecido da minha visão. Propus-me a procurá-lo em qualquer horizonte, em qualquer pedacinho azul do céu. Estava tudo nublado, tempo chuvoso aquele, o frio era meu único companheiro, o vento, meu grande inimigo; Tempestade avista orvalhos se decepando.
   Caminhei bastante, estava olhando pro céu cinza e gélido, perguntava-me onde poderia estar o pedacinho azul, o que eu tanto queria achar. Nas montanhas mais altas por onde passei me limitei a olhar pro chão. Cadê o Sol?- Aquele que me aquece todas as manhãs
   Sinto a falta do calor aqui, será que o Sol esqueceu-se de mim, ou eu o deixei esquecesse-se de me aquecer? Tranquei as janelas por dias, acho que ele se cansou de me procurar, mas eu, uma menina um tanto sonhadora, sonho com o Sol. 
   Como em um relapso de um piscar de olhos, o Sol se punha mais uma vez noutra manhã, e minhas janelas, estas estavam arreganhadas pra luz do Sol entrar. - Gabriela Andrade

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