Eu sou o lixo, o lixo humano. Engano pessoas, manipulo almas. Encanto a ti, encanto a ele, encanto a ela, mas falo de ti como em um confessionário com outro ser cujo engano também. Visto uma armadura de "boa moça" só para me encaixar na sociedade que eu tanto julgo, que eu tanto odeio, e pago pau. Essa roupa não sou eu, muito menos o corpo, muito menos essa vida de falsa escritora... Falo sobre mentir, mas minto também. Falo sobre amor, mas amo também. Ta errado, ta confuso.
Compro cigarros baratos em bares, mas não lembro a ultima vez que entrei em uma igreja.
Falo de Deus em terceira pessoa, falo deles em terceira pessoa, ou até de mim mesma. Por que tudo parece mais fácil quando se fala ao vento, quando não se tem endereço, quando não existe razão para discordar?
- Eu sou o humano, o lixo.
Compro roupa
Compro amizade
Rasgo ambas.
Definho a mim...
Talvez ela esteja certa, talvez eu não tenha um lado bom... Talvez eu só esteja aqui para o sofrer, pois ele sim me agarra...
Parece ta legal...
Mas não esta. - Gabriela Andrade
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